terça-feira, outubro 17, 2006

a vida mesmo quando é má é boa

não gosto muito de fazer afirmações... mas também para a quantidade de pessoas que lê isto...

não é uma máxima, mas foi uma coisa que pensei e que é sempre um bom ponto de partida para ...
a vida ...
o que aí vem...

domingo, outubro 01, 2006

um dia parecido com outro

o medo de escrever

a dor sentida

a vontade de dizer

a música ouvida que diz it´s never over.... jeff buckley

o desespero... a liberdade que se sonha e que existe em muitas coisas....

a certeza de que se é fraco , não muito boa pessoa e que as coisas não são como nos filmes

...
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e lá no fundo...... estou a ver é outra dor... , mas mais bonita.......mais cruel?
o belo que teima em fugir....vai fugir sempre?

(tempo.... até não estou mal agora . estou a dar algum tempo.... com música)

A SENHORA DA ÀGUA
não vou ser muito profundo, mas vou falar um pouco do filme. foi porreiro estava a espera de gostar, tinha quase a certeza que ia gostar e gostei. esta é uma das qualidades dos filmes industria que hollywood nos dá. temos algumas informações e as surpresas são calculadas por uma série de formulas matemáticas que o nosso gosto genialmente desenvolveu ao longo do tempo.

era o que queria?... mais ou menos . sabia o que esperar. conheço o estilo . sei as intensões.... será que estava para aí virado?... é tudo uma questão de adaptação. nós sabemos que o filme é assim e vamo-nos adaptando inconscientemente desde a altura em que temos conhecimento dele até entrarmos dentro da sala de cinema.......(à frente)


Às vezes não faço a minima ideia o que ando aqui a fazer.... observo as pessoas e aquilo parece que já têm todas o destino traçado. o passo que dão é ali e nunca poderia ser dois centimetros ao lado. parecem despertadores que disparam todos os segundos dando ordens pré-programadas.... não será bem assim. claro umas mais outras menos... mas sinto que o medo comanda muito as nossas vidas. e não há um equilibrio entre o medo necessário a uma vida saudável e o medo que nos retira a vontade de viver. muitas vezes o primeiro dos medos (o bom medo) é ultrapassado e completamente absorvido pelo medo mau que não nos deixa viver. e isso não pode acontecer.



(a trás) e assim o monopólio é conquistado nós sabemos que não vamos ser muito surpreendidos, porque já estamos habituados às estruturas narrativas, estécticas e sentimentais (podia dar nomes mais complicados, mas quero este que é bem básico e bem bom... aaaee).

vêmos o filme gostamos e saimos da sala.... e ainda bem que foi assim. muito bom. a personagem principal. tem problemas. não está muito bem acontece-lhe uma coisa (bem fantástica e engraçada, mas que pode custar vidas) tem de resolver o problema. é preciso ter força e sozinho vemos a sua bondade , mas isso não chega ele tem de ser feliz e ficar em paz e matando dois coelhos de uma cajadada só e multiplicando o factor emocional ele resolve o problema que se apresenta no filme resolvendo o seu problema pessoal de uma vida. o que tem muito mais impacto. foi brutal eu fiquei comovidissimo.

é engraçado estou aqui a falar e parece que estou a ser sarcático, mas não. estou é a falar de forma muito directa. os filmes são assim. feitos de uma maneira entreteem, passam uma mensagem, inspiram-nos... agora.... será que nós estamos para aí virados... depende claro.... e mensagens há muitas e formas de as passar também. interessa saber se o filme nos interessa. descobrir e às vezes não gostar.... podesse descobrir mais tarde e vir a gostar muito.